O filme focaliza a vida de alguns pré-adolescentes num internado católico no interior da Dinamarca. O personagem central é Kim (Peter Bjerg), um menino de 12 anos, que é filho do diretor da escola. Entre Kim e Bo (Andres Agenso), um camarada seu de 15 anos, surge uma relação amistosa e sexual. Os camaradas dos garotos conhecem e aceitam a relação deles, que se se mostra delicada e envolvente, transformando-se num quase namoro. Escapadas para a floresta fazem parte do cotidiano dos rapazes. Até que um dos estudantes é expulso da escola por ter pregado cartazes pornôs. Perante isto, os outros garotos decidem protestar deixando de assistir às aulas.
O filme continua sendo um tanto controverso, especialmente nos Estados Unidos, não só por tratar o assunto de um romance homossexual entre adolescentes, mas também pela cena que monstra os dois jovens atores, Anders Agensø (de 15 anos no momento) e Peter Bjerg (de 12) totalmente nus tomando banho juntos.
Numa entrevista para o sítio TheSkyKid.com realizada em 2009, quando perguntado se o filme poderia ser feito hoje, em relação ao romance entre Bo e Kim, o diretor Lasse Nielsen respondeu: "Não, eu não acredito que o filme podesse ser feito hoje. Hoje em dia há uma desafortunada situação de auto-censura"
Direção: Lasse Nielsen
Gênero: Drama/ Romance
Áudio: Dinamarquês
Legenda: Portugues. A legenda se encpontra sobreposta
Surpreendente filme dinamarquês produzido no final da década de 70, sugeriu a quebra de uma série de tabus para a época. Kim é um garoto de 12 anos de idade cujo pai é diretor de uma escola interna só para rapazes e onde estuda. Lá, ele conhece Bo, 3 anos mais velho. Mais experiente no assunto sexo, Bo seduz o pequeno garoto e os dois iniciam uma espécie de "namorinho", tendo como plano de fundo as aventuras e desventuras do grupo de meninos que, como eles, estudam no colégio e estão naquela fase de querer experimentar tudo, de sexo à maconha, festinhas regadas a álcool...
A questão da puberdade e da descoberta sexual é sempre retradada de forma doce, lírica e honesta. E ainda com o charme do visual fim dos anos 70, os rapazes com seus compridos cabelos e jeito andrógino. É um filme terno, delicado e bonito.
Du Er Ik Alene é um filme "surpreendente", não apenas pela simplicidade, mas pela "forma doce, lírica e honesta" que rompe tabus. Na verdade, o filme é tão "terno, delicado e bonito" que para ele parece não existir tabus, estas meras convenções que, ao fim, acabam sempre incitando a um rompimento.
Starchildrens Collector's Movies
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