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    2008-12-06

    Fanny e Alexander



    Fanny och Alexander (em português Fanny e Alexander) é um filme de drama da Suécia, França e Alemanha de 1982, realizado por Ingmar Bergman.
    Direção: Ingmar Bergman
    Roteiro: Ingmar Bergman
    Produção: Jörn Donner
    Música Original: Daniel Bell
    Fotografia: Sven Nykvist
    Edição: Sylvia Ingemarsson
    Direção de Arte: Susanne Lingheim
    Figurino: Marik Vos
    Maquiagem: Leif Qviström, Anna-Lena Melin, Barbro Haugen
    Efeitos Sonoros: Björn Gunnarsson, Lars Liljeholm, Bo Persson, Owe Svensson
    Efeitos Especiais: Bengt Lundgren
    País: Suécia, França, Alemanha
    Gênero: Drama
    Elenco
    Kristina Adolphson (Siri)
    Börje Ahlstedt (Carl Ekdahl)
    Pernilla Allwin (Fanny Ekdahl)
    Kristian Almgren (Putte)
    Allan Edwall (Oscar Ekdahl)
    Siv Ericks (Alida)
    Ewa Fröling (Emile Ekdahl)
    Majlis Granlund (Srta. Vega)
    Maria Granlund (Petra)
    Bertil Guve (Alexander Ekdahl)
    Eva von Hanno (Berta)
    Sonya Hedenbratt (Tia Emma)
    Lena Olin (Rosa)
    Pernilla August (Maj)

    Prémios e nomeações
    Prêmios: Academia de Hollywood - Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira
    Academia de Hollywood - Oscar de Melhor Fotografia
    Academia de Hollywood - Oscar de Melhor Direção de Arte
    Academia de Hollywood - Oscar de Melhor Figurino
    Academia Britânica - Prêmio de Melhor Fotografia
    Globo de Ouro - Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro
    Prêmios César, França - César de Melhor Filme Estrangeiro
    Prêmios David di Donatello - David de Melhor Filme Estrangeiro
    Prêmios David di Donatello - David de Melhor Direção Estrangeira
    Prêmios David di Donatello - David de Melhor Roteiro Estrangeiro
    Festival de Veneza - Prêmio FIPRESCI (Ingmar Bergman)
    Sindicato dos Críticos de Cinema, França - Prêmio da Crítica de Melhor Filme Estrangeiro
    Sindicato dos Jornalistas Críticos de Cinema, Itália - Fita de Prata de Melhor Direção Estrangeira

    Indicações: Academia de Hollywood - Indicado aos Oscars de Melhor Direção e Melhor Roteiro Original
    Academia Britânica - Indicado aos Prêmios de Melhor Filme em Língua Estrangeira e Melhor Figurino
    Globo de Ouro - Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Direção
    Em 1907, numa cidade interiorana da Suécia, vive a abastada família Ekdahl, cuja matriarca, Helena, habita uma enorme mansão repleta de móveis antigos, preciosas telas, esculturas, tapeçarias, plantas e relógios. Gustav Adolf, terceiro filho de Helena, é um mulherengo cujas aventuras não preocupam sua feliz esposa, Alma, uma vez que ela o ama como ele é. Seu segundo filho, Carl, é um professor fracassado, casado com Lydia, uma alemã que não é bem vista pela família. Oscar, seu primeiro filho, comanda a companhia teatral da cidade, é casado com Emilie e tem dois filhos: Fanny e Alexander.
    É véspera de Natal e Helena, como faz todos os anos, prepara com suas criadas a ceia, em que todos estarão reunidos, além de armar uma enorme árvore de Natal repleta de presentes. Ao final da tarde, com todos em casa, a ceia é servida. Logo após, alegres e felizes, os familiares e as criadas cantam e dançam juntos pela mansão.
    Dias depois, Oscar sente-se mal no teatro e, levado para casa, morre ao lado dos seus. Os funerais são presididos pelo bispo luterano, Edvard Vergerus. Depois de alguns meses, este, sentindo-se atraído pela viúva, a pede em casamento, sendo por ela aceito. Na hora em que sua mãe lhe fala sobre a decisão tomada, Alexander vê o fantasma do pai a poucos metros deles.
    Antes de se casar, o bispo exige que Emilie deixe para trás sua casa, vestidos, jóias, bens, seus amigos, família, idéias e hábitos, enfim, que renuncie à sua vida passada. Sentindo-se muito só, com a perda de Oscar, ela se submete às suas exigências e se casa, indo morar com os filhos na casa da Diocese, dirigida pela mãe e pela irmã de Edvard.
    A vida de todos vira um inferno, principalmente a de Alexander, alvo principal de Edvard por ser o que mais o enfrenta. Castigos físicos são-lhe impostos. Certa vez, após levar dez golpes com uma vara, é posto, sangrando, preso num sótão. Emilie, que não se achava presente quando da imposição do castigo a Alexander, ao descobrir a situação do filho, decide pedir o divórcio, mas passa a ser tratada como uma prisioneira. Para piorar sua situação, descobre que está grávida do marido.
    Isak Jacobi, antiquário e banqueiro judeu, grande amigo de Helena, com quem já teve um caso, consegue tirar as crianças da casa do bispo, ao comprar-lhe uma antiga arca e escondê-las dentro da mesma. Emilie, por sua vez, foge da casa da diocese, ao fazer com que o marido tome uma boa dose de soníferos. Na manhã seguinte, toma conhecimento, através da polícia, que o bispo morrera carbonizado quando de um incêndio acidentalmente provocado por uma tia dele.
    Emilie dá à luz uma filha, na mesma época em que seu cunhado, Gustav Adolf, é mais uma vez pai, desta vez com a criada Maj Kling. Toda a família reúne-se no dia do batismo das duas crianças. Reencontrando a alegria de viver, Emilie, agora comandando a companhia teatral, propõe à sua mãe, Helena, uma antiga atriz, que as duas encenem uma nova peça do dramaturgo sueco, August Strindberg.

    Críticas
    "Fanny & Alexander" é um magnífico, empolgante e ambicioso filme sueco. Realizado pelo grande cineasta Ingmar Bergman, sua história acompanha os maus-tratos sofridos por duas crianças, Fanny e Alexander, principalmente este último, quando sua mãe viúva decide se casar com um bispo luterano que, agindo como um verdadeiro tirano, exige que ela deixe para trás sua casa, vestidos, jóias, bens, seus amigos, família, idéias, hábitos e tudo o mais que possa lembrar a vida que levava anteriormente.
    Tendo recebido seis indicações ao Oscar, este filme sueco foi agraciado com nada menos quatro estatuetas, inclusive a do Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira.
    A direção de Bergman é perfeita, mantendo um ritmo adequado a prender a atenção do espectador do início ao fim. O belo trabalho apresentado por Sven Nykvist, fotógrafo preferido do cineasta, assim como, o figurino assinado por Marik Vos, são dois outros quesitos que merecem destaques.
    Como na maioria de seus filmes, os questionamentos religiosos acham-se também presentes em "Fanny & Alexander". Quando as crianças encontram-se na casa do judeu Isak Jacobi, num determinado momento, por exemplo, o questionamento de Alexander sobre a existência de Deus é extremamente pesado, que não ouso repeti-lo. Em seu universo, o cineasta cria espaços para cristãos e judeus, ricos e pobres, sãos e insanos, jovens e idosos, fantasmas e magia, além de uma galeria de personagens inesquecíveis por suas peculiaridades.
    O filme basicamente se inicia e termina com a família reunida, em torno de uma mesa: no início, para comemorar a passagem do Natal e, no fim, para celebrar o batismo de duas crianças.


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