2011-03-18

Cidade de Deus

Cidade de Deus é um filme de 2002 dirigido por Fernando Meirelles e co-dirigido por Kátia Lund. Foi adaptado por Bráulio Mantovani a partir do livro de mesmo nome escrito por Paulo Lins. O filme mostra o crescimento do crime organizado na Cidade de Deus entre as décadas de 1960 e 1980.
A Cidade de Deus (também chamada de CDD por seus moradores) é um bairro desmembrado de Jacarepaguá oriundo de um conjunto habitacional situado na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Foi construído em 1960 pelo governo do então Estado da Guanabara, como parte da política de remoção de favelas de outras áreas da cidade.
Com uma população em torno de 38 mil habitantes, a Cidade de Deus apresenta indicadores sociais entre os mais críticos do Rio de Janeiro, embora situado na vizinhança de bairros nobres da cidade, como Freguesia, e Barra da Tijuca.
Em 2002, o sucesso do filme Cidade de Deus colocou o bairro intensamente nos veículos de comunicação, reforçando o estigma de comunidade violenta e perigosa e favorecendo uma onda de preconceito e discriminação.
Por outro lado, na sua trajetória desde a década 80, surgiram no bairro várias associações de moradores, agremiações de samba, agremiações esportivas, grupos de teatro, revistas, cine-clubes, igrejas atuantes, grupos de dança e movimento negro.
A partir de 2003, vários processos confluíram, constituindo novas condições de organização e articulação tendo em vista a transformação da realidade da Cidade de Deus. Após um processo intensivo de discussões, surgiu naquele ano o Comitê Comunitário de Cidade de Deus, que veio a reunir diferentes entidades locais tendo em vista superar o isolamento e as divisões que pautavam a atuação dessas organizações. No ano de 2009 a Cidade de Deus foi tomada pela UPP (Unidade de Polícia Pacíficadora).


O filme começa mostrando galinhas sendo preparadas para o almoço. Uma delas escapa e é perseguida por bandidos armados. A galinha para entre os bandidos e um jovem chamado Buscapé, que acredita que a gangue quer matá-lo. O filme volta 10 anos no tempo, onde Buscapé conta como ele foi parar naquela situação.
Três ladrões conhecidos como Trio Ternura; Cabeleira, Alicate e Marreco; que aterrorizam os negócios locais com vários assaltos. Marreco é o irmão de Buscapé. Como Robin Hood, eles dividem parte do dinheiro roubado com os habitantes da favela chamada de Cidade de Deus e, em troca, são protegidos por eles. Vários meninos idolatram o Trio, um deles, chamado de Dadinho, os convence a roubar um motel. A gangue concorda, porém decidem por não matar ninguém e, achando que Dadinho é pequeno demais para participar, deixam ele como vigia. Eles dão a ele um revólver e falam para dar um tiro de aviso se a polícia chegar. Insatifeito, Dadinho da um tiro de aviso no meio do roubo e procede para satisfazer seu desejo de sangue assassinando todos os ocupantes no motel. O massacre chama a atenção da polícia, fazendo com que o Trio Ternura deixe a favela. Alicate se junta a igreja, Cabeleira é morto pela polícia ao tentar escapar com sua namorada e Marreco é morto por Dadinho depois tentar roubar o dinheiro do menino e seu amigo Bené, que estavam se escondendo após os crimes cometidos no motel.
O tempo avança alguns anos. Buscapé se junta a um grupo de jovens que gostam de fumar maconha. Ele desenvolve um interesse em fotografia ao tirar fotos de seus amigos, especialmente de uma garota, Angélica. Ele tenta várias vezes se aproximar dela porém todas elas são arruinadas por um grupo de jovens arruaceiros conhecidos como Caixa Baixa. Dadinho muda seu nome para Zé Pequeno e, junto com seu amigo de infância Bené, estabelece um império do tráfico de drogas eliminando toda a sua competição, com a exceção de um traficante chamado Cenoura.
Uma relativa paz chega a Cidade de Deus com Zé Pequeno no comando, que evita chamar a atenção da polícia abordando e matando um dos Caixa Baixa, que estava cometendo crimes na área. Zé planeja matar seu concorrente, Cenoura, porém é impedido por Bené, que é amigo de Cenoura. Eventualmente, junto com Angélica, ele decide deixar sua vida criminal para trás e se mudar para uma fazenda, assim ele faz uma grande festa de despedida. Zé, não conceguindo achar uma garota que quizesse dançar com ele, humilha um homem chamado Mané Galinha. Mais tarde, Bené é morto por um antigo traficante, Neguinho, que estava tentando matar Zé. Bené era o único homem que impedia Zé Pequeno de atacar os negócios de Cenoura. Sua morte deixa Zé em perigo e Cenoura com medo.
Após a morte de Bené, Zé Pequeno estupra a namorada de Mané Galinha e mata seu tio e irmão. Galinha, procurando vingança, se alia a Cenoura. Depois de matar um dos homens de Zé e ferir o próprio, uma guerra entre as duas facções começa, envolvendo toda a Cidade de Deus. Ambos os lados recrutam mais e mais "soldados", com Zé fornecendo armas para a Caixa Baixa com a condição de lutarem para ele. Com inveja da notoriedade do Galinha, Zé Pequeno faz Bucapé tirar fotos dele e da sua gangue. Sem o conhecimento de Buscapé, uma repórter decide publicar as fotos no jornal. Bucapé, erroniamente achando que Zé Pequeno quer matá-lo, teme por sua vida. Na verdade Zé fica muito satisfeito com seu ganho de notoriedade.
Voltando ao início de filme, confrontado pela gangue, Buscapé se surpreende quando Zé manda que ele tire uma foto dele e de seus homens. Enquanto Buscapé se prepara para tirar a foto, Cenoura aparece e um tiroteio começa entre as duas gangues e, mais tarde, a polícia. Mané Galinha é morto por um menino que havia se infiltrado na gangue para vingar a morte de seu pai, morto por Galinha em um assalto a banco. Zé Pequeno e Cenoura são presos. Zé é revistado e humiliado pelos policiais, porém é solto; com tudo sendo fotografado por Buscapé. Depois da saída dos policiais, a Caixa Baixa cerca Zé e o matam em vingança de seu amigo. Buscapé tira fotos do corpo de Zé e as leva para o jornal.
Buscapé é visto no escritório do jornal olhando suas fotos e decidindo se devia publicar as fotos dos policiais corruptos e do corpo de Zé. As fotos do policiais fariam dele uma pessoa famosa, porém ao mesmo tempo em perigo. As fotos do corpo de Zé Pequeno fariam ele conseguir um emprego no jornal. Ele decide ir pelo caminho mais seguro e o jornal publica as fotos do corpo baleado de Zé.
O filme termina com a Caixa Baixa andando pela Cidade de Deus, fazendo uma lista de traficantes que eles pretendem matar para tomar o império das drogas. Eles falam que o Comando Vermelho está chegando.


Cidade de Deus
Brasil
2002 • cor • 130 min
Produção
Direção Fernando Meirelles
Codireção Kátia Lund
Produção Andrea Barata Ribeiro
Maurício Andrade Ramos
Coprodução Marc Beauchamps
Daniel Filho
Hank Levine
Vincent Maraval
Juliette Renaud
Produção executiva Donald Ranvaud
Walter Salles
Roteiro Bráulio Mantovani
Criação original Paulo Lins
Narração Alexandre Rodrigues

Género Drama
Idioma original Português
Música Antonio Pinto
Ed Cortês
Diretor de arte Tulé Peak
Diretor de fotografia César Charlone
Edição Daniel Rezende
Estúdio O2 Filmes
Globo Filmes
StudioCanal
Wild Bunch
Distribuição Buena Vista International
Miramax (EUA)
Lançamento 30 de agosto de 2002
Orçamento R$ 8.500.000
Receita US$ 30.641.770[1]
Página oficial
IMDb: (inglês) (português)
Projeto Cinema •

O filme é estrelado por Alexandre Rodrigues, Leandro Firmino da Hora, Jonathan Haagensen, Matheus Nachtergaele, Douglas Silva, Alice Braga e Seu Jorge. A grande maioria dos atores era, na verdade, moradores de favelas como Vidigal e Cidade de Deus.
Recebeu quatro indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Diretor (Fernando Meirelles), Melhor Roteiro Adaptado (Bráulio Mantovani), Melhor Edição (Daniel Rezende) e Melhor Fotografia (Cesár Charlone).

Produção

O único ator que possuia grande experiência em atuação era Matheus Nachtergaele, que interpretou o personagem coadjuvante Cenoura.[2] A maioria dos atores eram verdadeiros moradores de favelas. Desde 2000 várias crianças e adolescentes foram escolhidos e colocados em "oficinas de atores" por vários meses.[2] Em vez de métodos mais tradicionais, ela se focou em ensaiar cenas de guerras urbanas autenticas, como tiroteios. Muito veio de improvisação, já que isso fazia uma atmosfera mais autentica. Assim um elenco sem experiência, logo aprendeu a se mexer e atuar naturalmente.[2]
Antes de Cidade de Deus, Meirelles e Lund filmaram um curta como teste.[2] Foi apenas depois que a escolha de elenco foi finalizada. A escolha mais marcante foi a de Leandro Firmino da Hora como Zé Pequeno, já que ele foi descrito como quieto e interpretou um personagem ultra-violento e psicótico.[2]
Após as filmagens, a equipe não podia deixar o elenco voltar para suas antigas vidas na favela. Grupos de ajuda foram criados para ajudar aqueles envolvidos na produção a construir um futuro mais promissor.
[editar]Recepção

[editar]Crítica
Cidade de Deus recebeu críticas impressionantes e aclamadoras da várias grandes publicações nos EUA. No site Rotten Tomatoes o filme tem uma aprovação de 92%.[3] Foi escolhido pela revista Empire, em 2008, como o 177º melhor filme de todos os tempos,[4] e pela Time como um dos 100 melhores filmes da história.[5].
Em 2010 foi escolhido pela Empire como o sétimo melhor filme do cinema mundial e o sexto melhor filme de ação pelo The Guardian.[6][7]
[editar]Prêmios e indicações
[editar]Prêmios
APCA 2003 (Brasil)
Grande prêmio da crítica – todo elenco
BAFTA 2003 (Reino Unido)
Melhor edição – Daniel Rezende
British Independent Film Awards 2003 (Reino Unido)
Melhor filme estrangeiro
Festival de Cartagena 2003 (Colômbia)
Melhor Filme – Fernando Meirelles
Melhor Diretor – Fernando Meirelles
Festival de Havana 2002 (Cuba)
Prêmio da Universidade de Havana – Fernando Meirelles
Melhor ator – Matheus Nachtergaele, Seu Jorge, Alexandre Rodrigues, Leandro Firmino, Phellipe Haagensen, Jonathan Haagensen e Douglas Silva
Melhor fotografia – César Charlone
Melhor Montagem – Daniel Rezende
Prêmio da Associação Cubana de Imprensa – Fernando Meirelles
Prêmio FIPRESCI – Fernando Meirelles
Prêmio Glauber Rocha – Fernando Meirelles
Prêmio Grand Coral – Fernando Meirelles
Prêmio OCIC – Fernando Meirelles
Grande Prêmio Cinema Brasil 2003 (Brasil)
Melhor filme
Melhor diretor – Fernando Meirelles
Melhor roteiro adaptado – Bráulio Mantovani
Melhor fotografia – César Charlone
Melhor montagem – Daniel Rezende
Melhor som – Guilherme Ayrosa, Paulo Ricardo Nunes, Alessandro Laroca, Alejandro Quevedo, Carlos Honc, Roland N. Thai, Rudy Pi, Adam Sawelson
NYFCC Awards 2003 (EUA)
Melhor filme estrangeiro
Satellite Awards
Melhor filme em língua estrangeira
[editar]Indicações
BAFTA 2003 (Reino Unido)
Melhor filme em língua estrangeira – Andrea Barata Ribeiro, Mauricio Andrade Ramos e Fernando Meirelles
Bodil 2004 (Dinamarca)
Melhor filme não-estadunidense – Fernando Meirelles e Kátia Lund
Globos de Ouro 2003 (EUA)
Melhor filme em língua estrangeira
Grande Prêmio Brasileiro de Cinema 2003 (Brasil)
Melhor ator – Leandro Firmino
Melhor ator coadjuvante – Jonathan Haagensen
Melhor ator coadjuvante – Douglas Silva
Melhor atriz – Roberta Rodrigues
Melhor atriz coadjuvante – Alice Braga
Melhor atriz coadjuvante – Graziela Moretto
Melhor direção de arte – Tulé Peak
Melhor figurino – Bia e Inês Salgado
Melhor maquiagem – Anna Van Steen
Melhor trilha sonora – Antonio Pinto e Ed Cortês
Independent Spirit Awards 2004 (EUA)
Melhor filme estrangeiro – Fernando Meirelles
Oscars 2004 (EUA)
Melhor direção – Fernando Meirelles
Melhor roteiro adaptado – Bráulio Mantovani
Melhor fotografia – César Charlone
Melhor edição – Daniel Rezende


Elenco

(em ordem alfabética)
Alex Luiz de Avellar Sarmento — "Adoçante"
Alexandre Rodrigues — "Buscapé"
Alice Braga — Angélica
Charles Paraventi — "Tio Sam"
Christian Duurvoort — "Paulista"
Daniel Zettel — Thiago
Dani Ornellas — vizinha do "Paraíba"
Darlan Cunha — "Filé com Fritas"
Douglas Silva — "Dadinho" (Zé Pequeno quando criança)
Edson Montenegro — pai de "Busca-pé"
Edson Oliveirra — "Barbantinho"
Emerson Gomes — "Barbantinho" (quando criança)
Felipe Silva — Rafael
Gero Camilo — "Paraíba"
Graziella Moretto — Marina Cintra
Guilherme Aparecido Aguilar - "Tanajura"
Jefechander Suplino — "Alicate"
Jonathan Haagensen — "Cabeleira"
Karina Falcão — mulher de "Paraíba"
Leandra Miranda — "Lúcia Maracanã"
Lucas Kenji Pugaciov (Laque) - "Mané Galinha"
Luis Otávio — "Busca-pé" (quando criança)
Luiz Carlos Ribeiro Seixas — "Touro"
Marcos Junqueira — Otávio
Matheus Nachtergaele — Sandro "Cenoura"
Maurício Marques — "Cabeção"
Michel de Souza Gomes — "Bené" (quando criança)
Olívia Araújo — recepcionista do motel
Paulo César "Jacaré" — "Tuba"
Pedro Flaminio — "Zé Pequeno"
Phellipe Haagensen — "Bené"
Renato de Souza — "Marreco"
Ricardo Pagotto Piai - "Chicão"
Roberta Rodrigues — Berenice
Robson Rocha — Gélson
Rubens Sabino — "Neguinho"
Sabrina Rosa — mulher do "Galinha"
Thiago Martins — "Lampião"
Thiago Berto Jardim — "Zelão"



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