Uma criança diabólica sai de dentro de um velho poço para iniciar uma onda de mortes, usando seus terríveis poderes para semear o medo. A única pessoa capaz de resolver o enigma e destruir esta ameaça mirim é a personagem interpretada por Naomi Watts. Parece até que eu estou falando do filme THE RING - O CHAMADO, o remake americano de um grande sucesso do cinema japonês, não é mesmo? Mas, na verdade, estou falando de um filme feito cinco anos antes, em 1996: A COLHEITA MALDITA 4, produção direto para o mercado de vídeo que saiu apenas um ano depois da terceira parte. A estas alturas, a Dimension Films - uma divisão da poderosa Miramax - já tinha comprado os direitos sobre a série e iniciou a produção em massa de um festival de dispensáveis seqüências, todas elas indo parar direto nas prateleiras das locadoras, feitas com equipes amadoras e orçamentos baixos. Esta é a primeira delas, e tão ruim quanto a parte 2 - talvez um pouco pior.
No título original, os produtores nem usam o número "4". Chama-se apenas CHILDREN OF THE CORN: THE GATHERING (a melhor tradução para o subtítulo seria "A Colheita Maldita: O Encontro"). A idéia dos produtores parece ter sido partir de vez para histórias independentes, apagando qualquer referência aos três filmes anteriores. Tanto que nesta nova história, escrita pelo próprio diretor Greg Spence mais Stephen Berger, jamais se fala em coisas tradicionais nos outros três episódios, como a cidade de Gatlin ou o demônio conhecido como "Aquele que Anda por Trás do Milharal". Também não há qualquer referência ao final da parte 3, quando o milho mortal desenvolvido pelo maléfico Eli Porter estava sendo distribuído para todo o planeta, o que geraria uma imensa onda de mortes. Então, pode esquecer tudo que viu nos filmes anteriores e se preparar para uma história completamente nova. Aliás, a maioria das pessoas normais certamente já esqueceu de tudo o que viu nos outros filmes... Não faz a menor diferença!
A história agora está ambientada em Gran Island, a "Capital do Milho", que também fica no Estado americano de Nebraska. Parece uma cidadezinha rural como todas as outras, mas esta tem um hospital com equipamento mais moderno que muita metrópole por aí - numa daquelas bobagens que só acontecem em filmes... Jamais são citados os nomes de Gatlin ou Hemingford, as cidades dos filmes anteriores. E a história começa com June Rhodes (a estrelinha Karen Black, de CUT AND RUN e A CASA DOS 1.000 CORPOS) recepcionando em sua casa um jovem esquisito que sai do milharal. Ele pede ajuda e tem um profundo corte na mão. Apesar de nunca ter visto o garoto antes, June abre a porta de casa e vai pegar material para fazer um curativo. Então, o garoto começa a ter convulsões e, subitamente, assume uma forma demoníaca, atacando a mulher com uma foice. Nesse momento, ela acorda: tudo foi apenas um terrível pesadelo!
Enquanto aparecem os créditos iniciais, vemos a filha de June, Grace Rhodes (Naomi Watts, muito antes da fama, em seu décimo filme e primeiro papel principal; ela só alcançaria a fama em 2001, com CIDADE DOS SONHOS e O CHAMADO). A garota, que há anos mudou-se para a cidade grande, está retornando a Gran Island para passar as férias, e também por um chamado do médico da cidadezinha, o dr. Larson (William Windom, veterano com mais de 190 participações em séries de TV e em 100 filmes). O médico está preocupado com a saúde psicológica da mãe de Grace, que além de sofrer de agorafobia (medo de sair de casa), ainda está sendo assombrada por terríveis pesadelos, como aquele que vimos no início do filme. Grace aproveita para rever os irmãos James (Mark Salling) e Margaret (Jamie Renée Smith), e a velha amiga dos tempos de colégio, Mary Anne (Samaria Graham).
A coisa começa a ficar boa quando um bêbado anônimo (interpretado por Harrison Young, o velhote que fez A CASA DOS 1.000 CORPOS e o "soldado Ryan velho" em O RESGATE DO SOLDADO RYAN) entra em um rancho abandonado e vai tomar água de um velho poço - lembrou de O CHAMADO? Enquanto o balde desce até a fonte de água, vemos o cadáver putrefato de um menino encostado a uma das paredes do poço - o mesmo menino que aparece nos pesadelos de June. Ele repentinamente abre os olhos e escala as paredes do poço (quase uma versão masculina de Samara Morgan!!!), mas não parece nada agradecido ao bêbado por ter aberto a tampa do poço, pelo contrário: o pobre coitado é esquartejado com foice, garfo de feno, facão e até uma pá! O menino demoníaco então realiza um ritual diabólico, incendiando o cadáver da sua vítima sacrificada.
No exato momento em que o corpo do bebum arde em chamas (provavelmente alimentadas por toda a cachaça que o velho bebia antes de morrer), as crianças de Gran Island começam a padecer de uma estranha doença, que começa como uma febre leve. Mas à medida que o cadáver queima, a temperatura corporal de todas as crianças da cidade vai subindo violentamente, obrigando os pais (e o dr. Larson, com a ajuda de Grace, que vira sua enfermeira) a colocarem as crianças em banheiras com gelo para que seus corpos esfriem. Logo, tão repentinamente quanto o mal-estar surgiu, ele se vai, fazendo com que todos respirem aliviados. Mas aquilo é só o começo do pesadelo.
Sabe-se lá porque, mas nos dias seguintes todas as crianças "infectadas" começam a ficar diabólicas. Assumem o nome de jovens mortos há anos, como Ezekiel e Caleb, e se revoltam contra seus pais. Também começam a perder os dentes (!!!). E, em meio a eles, surge o espectro do garotinho do poço, que inicia uma série de mortes violentas. O primeiro ataque é na casa da família Atkins, que ironicamente iria se mudar da cidade no dia seguinte. Enquanto o filho Marcus (Lewis Flanagan III) parece hipnotizado, sua mãe Sandra (Toni Marsh) é violentamente esquartejada pelo menino do poço e sua foice, tendo até os dedos decepados, numa cena bem feita. O pai Donald (Brent Jennings, um clone do sumido Louis Gossett Jr.) consegue escapar, mas só para se complicar com a lei, pois acaba tornando-se suspeito pelo assassinato.
Quando a polícia chega ao local do crime, o pequeno Marcus continua esquisito e foge para o meio do milharal ao lado da casa, fazendo com que o xerife Biggs (Richard Gross) o persiga. Somente para, claro, se tornar a próxima vítima do garoto-demônio do poço, que atravessa o peito do homem da lei com sua foice. O papai Donald aproveita para fugir, sem a menor intenção de ter que explicar mais um assassinato pelo qual certamente levará a culpa. Assim como Marcus, as outras crianças da cidade, como os gêmeos Scott e James (interpretados por gêmeos reais, é claro, os irmãos Joshua e Jonathan Patterson), também vão se tornando diabólicos, sofrendo a influência do menino-demônio. E outras pessoas vão morrendo, mas sempre fazendo com que o espectador se pergunte: "O que isso tudo tem a ver com a trama, afinal?".
Logo, fica óbvio que a doença das crianças e a matança dos adultos fazem parte de um plano diabólico do tal garoto do poço para voltar à vida, ou "renascer", e, provavelmente, dominar o mundo. Só não sei porque precisa renascer, se como fantasma, demônio ou sei lá o quê ele já estava dando conta do recado muito bem. Lá pelas tantas, entra o "momento flashback" necessário neste tipo de filme, quando um casal de velhas explica a história, acontecida décadas antes, de um garoto pregador chamado Josiah (Brandon Kleyla), que atraía multidões para seus sermões. Isso até se voltar para o Mal e acabar sendo queimado vivo pela população da cidadezinha, tendo seus ossos atirados no fundo do tal poço. Como a produção é barata, nem ao menos vemos um flashback dramatizando a história, tipo um "Linha Direta", e precisamos nos contentar com as palavras da velha. Mas tudo bem. No fim, chega-se à conclusão que o objetivo de Josiah ao voltar da morte é se vingar, claro. E, para renascer, ele precisará do sangue de todas as crianças de Gran Island e da alma de uma garotinha que, claro, será Margaret, a irmã, ou talvez algo mais, de Grace. E é claro que a moça vai fazer de tudo para protegê-la com unhas e dentes.
Se o roteiro não emociona, é porque a história é péssima mesmo. Ao fugir das situações dos filmes anteriores (mantendo, basicamente, apenas o milharal e as crianças para justificar o título CHILDREN OF THE CORN), este quarto filme perde completamente o propósito e fica num nível ainda pior que os anteriores. Muita coisa no roteiro também não se justifica (como a perda de dentes). Até porque, devido à curta duração (84 minutos), as coisas acontecem muito rápido e os heróis descobrem tudo com a maior facilidade. É o caso da cena em que os heróis chegam à conclusão, em menos de 15 segundos, que o mercúrio é a única coisa capaz de destruir a criança-diaba. Outro detalhe completamente deslocado no enredo é o fato da mãe de Grace, June, ter pesadelos com o maléfico Josiah, numa situação que se transformará em realidade no meio do filme. Só não entendi o porquê de ela ter esses pesadelos, se não é a personagem principal nem tem qualquer função na trama. Boa parte dos sustos, aliás, estão nas intermináveis cenas de pesadelos - Grace também começa a tê-los, lá pelas tantas.
Além disso, a matança dos adultos nunca fica justificada. Ao contrário dos filmes anteriores, quando as crianças pareciam interessadas em erradicar os mais velhos da face da Terra, aqui é apenas Josiah quem mata os adultos, numa espécie de vingança ao que lhe fizeram décadas antes. Mas se o seu objetivo primário era "renascer", porque perder tempo esquartejando o pessoal? Pelo menos esta quarta parte é a única da série que realmente tem coragem de colocar crianças pequenas como "vilãs" (ao contrário dos adolescentes dos três anteriores); mas, ao mesmo tempo, é covarde, porque as criancinhas não matam ninguém, deixando toda a responsabilidade para Josiah.
E as mortes não têm qualquer critério: as pessoas vão morrendo de forma desordenada, isoladamente, um agora, outro dois dias depois, conforme sua ordem de importância na trama... E isso que o garoto Josiah, por ser um fantasma, demônio ou sei lá o quê, teria o poder de matar todo mundo de uma vez só, se quisesse. As próprias mortes, ao partirem para a violência explícita, acabam chegando às raias do exagero, com dedos decepados, cabeças arrancadas e outras coisas que já cansamos de ver em filmes melhores. Um dos destaques, para os adoradores de gore, é a cena onde uma garota tem uma foice atravessada na cabeça. Por outro lado, o filme tem uma das mortes mais ridículas já mostradas pelo cinema, quando o velho dr. Larson é prensado contra a parede por uma inofensiva maca e acaba cortado no meio (sério!!!). Em meio ao festival de bobagem, é possível tirar umas duas cenas bem feitas e realmente assustadoras, como o pesadelo-prólogo do filme e uma cena em que Grace vai ver sua irmãzinha doente e encontra o fantasma de Josiah ao lado da cama. Pena que estas boas seqüências fiquem perdidas no roteiro medíocre e sonolento.
Acontece que o roteiro da dupla Spence e Berger não se preocupa em ter lá muita lógica. Se o nome de Berger não tem grandes referências, Spence só roteirizou e dirigiu um único filme além deste, ANJOS REBELDES 2, também direto para o mercado de vídeo, em 1998. E depois foi para o limbo. Seu trabalho como diretor convence, principalmente na concepção das já citadas cenas de pesadelo, mas ele usa e abusa de recursos moderninhos sem qualquer necessidade, como câmera sacudindo, cortes rápidos e câmera lenta. E o roteiro de A COLHEITA MALDITA 4 mais parece uma reciclagem de detalhes que fizeram sucesso em outros filmes. Tem citações para todos os gostos: os gafanhotos que anunciam o Mal (como as mosquinhas na série AMITYVILLE ou as abelhas na trilogia CANDYMAN), o vilão queimado pela população revoltosa que volta à vida para se vingar (Freddy Krueger, alguém?), as mortes exageradas e gratuitas típicas da série SEXTA-FEIRA 13, os pesadelos premonitórios... Ou seja, Spence e Berger atiram para todos os lados na tentativa de fisgar, de qualquer jeito, os fãs de horror. Mas não funciona e a mistura sai indigesta, além de forçada.
E, mesmo não tendo NADA a ver com o conto "As Crianças do Milharal", os produtores continuam usando nos créditos a enganadora frase: "Baseado num conto de Stephen King". É fácil, né? E eles nem tomam processo por isso! Sinceramente, o que parece é que o roteiro foi escrito para outro filme, mas acabou se transformando em um episódio da franquia A COLHEITA MALDITA apenas para faturar. A própria existência de um milharal na história é gratuita e não tem qualquer relação com os personagens ou a matança (a única referência ao cenário é que Josiah foi morto e queimado no meio do milharal, e amém). E a falta de menção aos elementos dos outros filmes, principalmente a "Aquele que Anda por Trás do Milharal", será sentida mesmo por quem não é lá muito fã da franquia.
O melhor desta produção boba é a estrelinha Naomi Watts. Nem parece que ela está recebendo uma merreca para participar desta produção boba e tosca, pois a moça atua levando tudo a sério, como se estivesse num filme de arte. Poderia soar falso ou exagerado, mas é a interpretação empenhada de Naomi que dá algum mérito ao filme, pois ela brilha toda vez que aparece em cena. E não tem vergonha de dizer hoje em dia, quando é atriz respeitada e indicada ao Oscar, que no passado participou de um filme chamado A COLHEITA MALDITA 4. "É melhor fazer isso do que aparecer pelada", resumiu, em entrevista recente. Não sei não... Ironicamente, a capinha da fita lançada no Brasil, lá pelo final dos anos 90, cita os nomes de Karen Black e William Windom em destaque, como se fossem grandes astros, mas nem uma palavrinha que seja sobre Naomi Watts. Desnecessário dizer que o nome da bela loira virá em letras garrafais se um dia o filme for relançado em DVD...
Ainda que tenha um interessante trabalho visual e a presença de um elenco empenhado e competente, A COLHEITA MALDITA 4 não escapa do lugar-comum do gênero nem tem momentos especialmente memoráveis. É a típica produção que não faz qualquer diferença, seguida por outros três filmes onde a situação não melhorou muito. Até a trilha sonora é fraca, trocando o tema "satânico" dos anteriores por uma trilha mais convencional de David C. Williams. A partir deste quarto filme, a franquia A COLHEITA MALDITA, que já não era grande coisa, chegou, de vez, ao fundo do poço, mais ou menos como o pobre Josiah.
Aliás, é interessante ressaltar que, seguindo os passos do ator mirim que interpretou o vilão em A COLHEITA MALDITA 3, o intérprete do garoto-demônio deste quarto filme, Brandon Kleyla, também passou da frente das câmeras para a parte de trás, dirigindo, neste ano de 2005, uma comédia chamada THE ROAD TO CANYON LAKE, onde também foi o responsável pelo roteiro. Ou seja, fez mais da vida do que apenas cortar cabeças e dedos com uma foice.
NÚMEROS DA COLHEITA:
- Nota: 3/10
- Mortes: 7 on-screen
- Astros: 2 (Naomi Watts e Karen Black)
- Atores mais ou menos conhecidos: 2 (William Windom e Harrison Young)
- Número de mulheres nuas: zero
- Número de cenas em milharais: diversas, mas menos que nos três primeiros filmes
- Quantos filmes o diretor fez além deste: 1
- Melhor morte: depois de ter as duas mãos presas à parede por seringas, uma moça leva um golpe de foice por trás da cabeça e a ponta da lâmina sai pela frente, bem no meio do seu rosto.
VOCÊ SABIA QUE...
- ...este é o primeiro filme da série feito direto para o mercado de vídeo, sem exibição nos cinemas, após o fracasso comercial do terceiro episódio?
- ...é o primeiro da série a ser produzido pela Dimension Films?
- ...apesar da história se passar em Nebraska, as filmagens foram em Austin, no Texas?
- ...a frase do cartaz era: "Numa calma cidade do meio-oeste, um horrível mal irá renascer"?
- ...o técnico de efeitos especiais Paul Salamoff trabalhou na franquia CRIATURAS?
- ...Brandon Kleyla, que interpreta o vilão Josiah, também fez o jovem James Whale no filme DEUSES E MONSTROS?
- ...a capinha da fita lançada por aqui citava apenas os nomes de Karen Black e William Windom, sem qualquer menção à hoje estrela Naomi Watts?
A FRASE DO FILME
"Ela estava chamando por você... Na estrada... Mas ela voltou agora..."
O maléfico Josiah (Brendan Kleyla), encontrado por Grace ao lado da cama da sua irmãzinha
COLHEITA MALDITA 4 (Children of the Corn 4: The Gathering,Estados Unidos, 1996). Dimension Films, 84 minutos
Direção: Greg Spence
Roteiro: Stephen Berger e Greg Spence, "baseado" em conto homônimo de Stephen King
Produção: Gary DePew
Fotografia: Richard Clabaugh; Charles Hatcher; Dean Lent; Michael Off
Música: David C. Williams
Edição: Christopher Cibelli
Desenho de Produção: Adele Plauche
Direção de Arte: Carla Curry
Maquiagem: J.M. Logan; Abiiba S. Howell
Elenco: : Naomi Watts (Grace Rhodes); Jamie Renée Smith (Margaret Rhodes); Karen Black (June Rhodes); Mark Salling (James Rhodes); Brent Jennings (Donald Atkins); Toni Marsh (Sandra Atkins); Lewis Flanagan III (Marcus Atkins); Brandon Kleyla (Josiah); William Windom (Doc Larson); Salle Ellis (Jane Nock); Marietta Marich (Rosa Nock); Jonathan Patterson (Charlie McLellan); Joshua Patterson (Scott McLellan)
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Star Childrens Agradece.
legal
ResponderExcluircara isso é dublado
ResponderExcluirpq c naum for nem compensar baixar
vlw
cara sera q isso é dublado pq c naum for nem compensa baixar
ResponderExcluirRonaldo!
ResponderExcluirMUITISSIMO OBRIGADO PELO POST
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