Em Bedford Falls, no Natal, George Bailey (James Stewart), que sempre ajudou a todos, pensa em se suicidar saltando de uma ponte, em razão das maquinações de Henry Potter (Lionel Barrymore), o homem mais rico da região. Mas tantas pessoas oram por ele que Clarence (Henry Travers), um anjo que espera há 220 anos para ganhar asas, mandado Terra, para tentar fazer George mudar de idéia, demonstrando sua importância através de flashbacks.
É um filme que trata de princípios e sentimentos, uma obra prima que ficará marcada para sempre na história do cinema como um dos filmes mais emocionantes entre todos já realizados.
A Felicidade Não Se Compra nos prende principalmente pela simplicidade de sua história, um rapaz cheio de sonhos, com a mente recheada de idéias e ideais, que, por mais que tente, não consegue se desprender de sua cidade natal. Essa simplicidade é reforçada pelo excelente roteiro. É tudo tão ligado que você tem gosto de lembrar cenas que aconteceram anteriormente, e que pareciam ser desnecessárias para o desenvolvimento da história. Isso acontece quando o anjo desce à Terra e atende ao pedido de George de nunca ter nascido. Ao mesmo tempo em que ele reflete como seria a vida se ele não existisse, automaticamente o roteiro nos força a passar pelo mesmo pensamento, mas sem passar pela mesma situação. É um filme tão perfeito que é copiado até hoje pelos mais diversos filmes que tentam abordar os mesmos temas. Um ousado filme que não tem nada de ousado em suas doces cenas, e sim considerando sua ternura apenas um ano depois do mundo ter praticamente se acabado com a Segunda Guerra Mundial.
Com toda essa inocência terna e sincera, A Felicidade Não Se Compra é até hoje um dos mais belos filmes do mundo, pois trata de temas importantes de maneira tocante sem nunca parecer piegas ou infantil. Seus personagens perfeitos não caem na chatice ou na antipatia, e sim funcionam como exemplo de como uma boa pessoa pode ser. Em um mundo capitalista como era o de 1946, pós-crise de 1929 e o início da reconstrução após a Segunda Guerra, devíamos refletir em pleno século XXI sobre o que Frank Capra queria nos dizer naquele tempo sobre os verdadeiros valores da vida. Até hoje o filme é assistido, mas parece que ainda não aprendemos a lição.
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