"O filho" é, entre outras coisas, um filme sobre o perdão. É através de uma aparente simplicidade, sustentada pelas opções realistas dos irmãos Dardenne (num estilo tão aproximado do Dogma 95) que se analisa a complexidade inerente à condição humana. Uma viagem letárgica, de culto silencioso, sem qualquer banda musical e conduzida ao longo de todo o filme por uma câmara à mão. Close-ups directos à alma, de expressividade extraordinária que só realça a virtude dos actores. Nota máxima ao protagonista.Olivier (Olivier Gourmet) é um professor de carpintaria num centro de reabilitação para jovens em risco. Não é heróico, não é bonito, não demonstra qualquer sentido de humor. Vive uma viga regular, aparentemente honesta e solitária, é metódico e perfeccionista no desempenho da profissão. Um dia, recebe uma candidatura para uma vaga de aprendiz dirigida pelo jovem Francis, tarefa que, imediata e misteriosamente, recusa. Nesse mesmo dia, saberá que a ex-mulher está grávida do actual companheiro, noticia que o desorienta, e que o levará a aceitar aquele aluno. O jovem Francis, de 16 anos, saía do reformatório onde se encontrava desde os 11. Tinha conhecido aí o castigo pela morte do filho de Olivier.Olivier lança-se numa perseguição oculta de Francis, seguindo todos os seus passos (uma verdadeira necessidade de observar e de "tirar as medidas" que alicerça a sua personalidade). E o espectador é, por sua vez, o espião de Olivier que, de câmara repousada sobre si, é um acontecer riquíssimo de pequenas subtilezas da linguagem corpórea.Gera-se, com progressão compassada, uma inexplicável empatia de teor paternal de Olivier para com Francis, que se encontrava, afinal, tão só como o próprio carpinteiro. Os tons de rispidez e exigência que lhe dirige, camuflam a intenção beneficiente de reabilitar, através da instrução, aquele jovem. Só no desfecho do enredo é que este conhece a verdade que Olivier ocultava: a de que o tutor era o pai do colega morto. Uma narrativa moral maravilhosa, de traçado judaico-cristão, subtilmente suspensa pela metáfora da construção que todo o ambiente de carpintaria e da aprendizagem explicita (nomeadamente inscrita na parábola da formação etária da madeira que trabalham.) Uma experiência de cinema em extractos vários, apelos às diversas sensibilidades e com uma beleza indiscutível.
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Star Childrens Agradece.
Parabéns por colocar um filme a respeito do perdão, coisa que precisamos aprender e compreender.
ResponderExcluirVou baixar esse filme, parece ser interessante.
ResponderExcluirMuito legal seu site....
Ia baixar mas os links estão offline. Que pena.
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