Ficha Técnica
Direção:George Ratliff
Atores: Sam Rockwell, Vera Farmiga
Duração: 105 minutos
Áudio: Português
Legendas: Português
Lançamento: 20/02/2008
Atores: Sam Rockwell, Vera Farmiga
Duração: 105 minutos
Áudio: Português
Legendas: Português
Lançamento: 20/02/2008
Elenco
Sam Rockwell ... Brad Cairn
Vera Farmiga ... Abby Cairn
Celia Weston ... Hazel Cairn
Dallas Roberts ... Ned Davidoff
Michael McKean ... Chester Jenkins
Jacob Kogan ... Joshua Cairn
Nancy Giles ... Betsy Polsheck
O Mal tem um novo nome neste suspense aterrorizante que "nos mantém tentando solucionar o mistério até o final surpreendente" (New York Daily News)!Brad e Abby Cairn (Sam Rockwell e Vera Farmiga) tem uma vida fantástica: um casamento feliz, um espaçoso apartamento em Manhattan, um esperto filho de nove anos e um bebê a caminho. Mas o ressentimento do jovem Joshua em relação à chegada de sua irmãzinha dá início a uma série de eventos trágicos que espalham desespero profundo e terror inimaginável na casa dos Cairn. Será apenas uma série de terríveis coincidências... ou será um sinistro plano fraterno cuidadosamente elaborado em busca de vingança?
A partir da arte da capa e do subtítulo em português, o espectador é levado a pensar que Joshua – O Filho do Mal é uma espécie de clone de A Profecia. Sem dúvida as duas produções têm pontos em comum, afinal o tema aqui é uma criança que envolve seus pais e sua irmãzinha recém nascida numa trama maligna. A diferença é que as motivações do garoto de nove anos não têm fundo sobrenatural - na verdade o comportamento doentio de Joshua nunca fica bem explicado. Resta-nos apenas acreditar que o ciúme despertado pelo nascimento do bebê é o elemento catalisador que leva o jovem psicopata, que até então se contentava em fazer mal a animais, a criar situações que aos poucos vão enlouquecendo os pais.
Na primeira metade do filme o diretor novato George Ratliff consegue criar uma efetiva e crescente sensação de ameaça, onde o espectador não tem qualquer pista sobre as reais intenções de Joshua. Sabe obviamente que o garoto é o vilão, mas o filme vai sendo conduzido de forma efetiva e imprevisível. Não temos aqui mortes sangrentas, sustos fáceis e ruídos estridentes tão comuns hoje no gênero; em lugar disso, se faz presente uma opressão psicológica palpável que vemos refletida nos rostos dos pais do garoto. De modo geral não há nada de inovador, contudo é bom ver que ainda existe uma certa sutileza na realização de alguns filmes de suspense. O problema é que esta linha não se sustenta até o fim, e a partir do momento em que o garoto envenena o cão da família, o filme passa a lançar mão de alguns clichês que não ajudam a compensar o ritmo arrastado da história.
Se há um aspecto onde Joshua se destaca é na escolha do elenco central. O sempre ótimo Rockwell (O Guia do Mochileiro das Galáxias) brilha, especialmente no ato final do filme. Farmiga (Os Infiltrados), por sua vez, está excelente no papel da mãe que progressivamente vai perdendo a razão. E por fim o garoto estreante Kogan, em atuação natural e convincente, torna plenamente justificável (ou no mínimo aceitável) uma conclusão que, em muitos pontos, fica em aberto. Temos então um filme tecnicamente bem feito, com um roteiro que talvez canse o expectador, mas que se destaca pelas atuações de um elenco de valor. Hoje em dia, isso para mim já basta para tornar este suspense recomendável, nem que seja para uma única locação.
A partir da arte da capa e do subtítulo em português, o espectador é levado a pensar que Joshua – O Filho do Mal é uma espécie de clone de A Profecia. Sem dúvida as duas produções têm pontos em comum, afinal o tema aqui é uma criança que envolve seus pais e sua irmãzinha recém nascida numa trama maligna. A diferença é que as motivações do garoto de nove anos não têm fundo sobrenatural - na verdade o comportamento doentio de Joshua nunca fica bem explicado. Resta-nos apenas acreditar que o ciúme despertado pelo nascimento do bebê é o elemento catalisador que leva o jovem psicopata, que até então se contentava em fazer mal a animais, a criar situações que aos poucos vão enlouquecendo os pais.
Na primeira metade do filme o diretor novato George Ratliff consegue criar uma efetiva e crescente sensação de ameaça, onde o espectador não tem qualquer pista sobre as reais intenções de Joshua. Sabe obviamente que o garoto é o vilão, mas o filme vai sendo conduzido de forma efetiva e imprevisível. Não temos aqui mortes sangrentas, sustos fáceis e ruídos estridentes tão comuns hoje no gênero; em lugar disso, se faz presente uma opressão psicológica palpável que vemos refletida nos rostos dos pais do garoto. De modo geral não há nada de inovador, contudo é bom ver que ainda existe uma certa sutileza na realização de alguns filmes de suspense. O problema é que esta linha não se sustenta até o fim, e a partir do momento em que o garoto envenena o cão da família, o filme passa a lançar mão de alguns clichês que não ajudam a compensar o ritmo arrastado da história.
Se há um aspecto onde Joshua se destaca é na escolha do elenco central. O sempre ótimo Rockwell (O Guia do Mochileiro das Galáxias) brilha, especialmente no ato final do filme. Farmiga (Os Infiltrados), por sua vez, está excelente no papel da mãe que progressivamente vai perdendo a razão. E por fim o garoto estreante Kogan, em atuação natural e convincente, torna plenamente justificável (ou no mínimo aceitável) uma conclusão que, em muitos pontos, fica em aberto. Temos então um filme tecnicamente bem feito, com um roteiro que talvez canse o expectador, mas que se destaca pelas atuações de um elenco de valor. Hoje em dia, isso para mim já basta para tornar este suspense recomendável, nem que seja para uma única locação.
Link de download atualizado: JOSHUA : O FILHO DO MAL
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